estratégias para ensinar como ser aprendiz para século XXI - metodologias ativas
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OLÁ! EU SOU A SILVANA

Consultoria, Mentoria e Capacitação de Professores

Trago uma experiência de mais de 20 anos formando professores para melhoria da aprendizagem através de metodologias ativas com base em pesquisas. 

PhD e Mestre em Educação pelo King’s College, Universidade de Londres, trabalhei com integração de tecnologia no ensino e coaching de ensino-aprendizagem.

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5 estratégias para ensinar como ser um APRENDIZ do século XXI

Gerações Z e Millenium: Você precisa vender o seu peixe pedagógico

De uma forma resumida, os alunos das gerações Z (1995-2010) e Millennial (1980-1994) precisam ver “relevância pessoal” naquilo que fazem e aprendem. Esse é o ponto que nos interessa para podermos abordar uma resistência à metodologias ativas. Para tanto, os alunos precisam entender e acreditar nos benefícios de tal metodologia para poderem superar os desafios inerentes. Para um aluno pode ser mais fácil sentar em uma sala de aula e apenas ouvir ou anotar, e “ser bom” em fazer provas tradicionais. Já nas metodologias ativas, o aluno precisa realmente se engajar em um esforço cognitivo e superar desafios.

Portanto pasmem! O entendimento das estratégias pedagógicas não são só para professores! Podem e devem ser comunicados aos alunos em linguagem acessível. Pesquisas em Ciência da Aprendizagem e Avaliação para Aprendizagem apontam para a necessidade de mostrar aos alunos como funciona o cérebro e como atingir o sucesso de uma aprendizagem aprofundada.

Tudo isso envolve também uma educação “afetiva”, que dá voz aos interesses e paixões dos alunos, e permite escolhas em suas atividades. Mas nada disso será suficiente sem as estratégias abaixo, que devem ser ensinadas aos poucos e idealmente em parceria entre o professor e a instituição de ensino.

E lembre sempre: atividade mão na massa para ser eficaz não pode ser “hands on minds off”, ou seja, precisa envolver “mão na massa” em conjunto com esforço mental produtivo.

1. Desmistifique o medo do esforço cognitivo

Os alunos precisam saber que , segundo a ciência, o “esforço” é necessário para a aprendizagem eficaz e duradoura. “Esforço produtivo” significa utilizar a memória, pensar, fazer conexões mentais integrando novos conhecimentos para que tudo faça sentido. Além disso, os alunos precisam aprender a abordar dificuldades com uma “mentalidade de crescimento” utilizando o poder do “ainda não sei”.

Para que tudo isso aconteça, o professor também precisa ajudar os alunos a desenvolver estratégias pessoais para abordar problemas novos e procurar ajuda de uma forma eficaz.

2. Ganhe a cooperação dos alunos no uso da memória

Hoje a ciência sabe muito mais sobre como funciona a aprendizagem, e esse conhecimento passa pela memória. Por incrível que pareça, tentar lembrar de algo reforça a memória. Isso se chama “prática de recuperação da memória”. Desafios de memória podem por exemplo iniciar um aula, onde os alunos fazem um esforço para lembrar o que aprenderam na aula anterior e relacionam com o contexto geral do tópico de estudo. É importante explicar como esse mecanismo de memória empodera o aluno para que ele(a) seja capaz de “lembrar, explicar e argumentar” assuntos do seu interesse nas mais diversas situações.

3. Equipare metacognição à empoderamento

Metacognição é conseguir pensar sobre o próprio pensamento. Essa é uma habilidade que se aprende com o tempo praticando perguntas de autoconhecimento.

É muito importante que o professor pratique a metacognição em si mesmo(a) para mostrar seu poder de forma convincente aos alunos. Conforme os alunos praticam a metacognição, eles conseguem ter maior domínio sobre si mesmos, seu processo de aprendizagem e sua intervenção no mundo. Esse benefício deve ser explicado logo de início, antes de ensinar os alunos a fazerem perguntas tipo: porque essa aprendizagem é importante para mim? o que eu já sei a respeito? que estratégia me ajuda a aprender melhor? como posso encontrar as respostas?

4. Atribua valor aos diferentes níveis de aprendizagem

Os alunos devem ser parceiros do professor(a) nos objetivos de aprendizagem e compreender a demanda cognitiva de suas atividades. A Taxonomia de Bloom veio esclarecer os diferentes níveis de aprendizagem através de verbos de ação que vão do nível(1) memorizar, passando pelos níveis (4) analisar, (5) avaliar, até o nível (6) criar. É importante mostrar aos alunos que mesmo cada nível sendo importante em si mesmo, subir os níveis de aprendizagem significa aprofundar e solidificar a aprendizagem. Por isso, quando criar objetivos de aprendizagem, compartilhe com os alunos e discuta o significado dos verbos de ação.

5. Desenvolva uma cultura positiva de feedback

As próprias características das gerações Z e Millennial demandam feedback contínuo. Mas na verdade é necessário ensinar os alunos como pedir, utilizar e dar feedback. O professor(a) deve servir de exemplo, demonstrando como fazer um feedback descritivo: gentil, específico e útil. Aos poucos os alunos vão aprendendo que tipo de feedback pedir sobre seus próprios trabalhos e também como fornecer feedback aos colegas. Ao criar uma cultura de classe onde o feedback é desejado e utilizado, gera-se um ganho enorme de aprendizagem e o engajamento dos alunos.

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