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OLÁ! EU SOU A SILVANA

Consultoria, Mentoria e Capacitação de Professores

Trago uma experiência de mais de 20 anos formando professores para melhoria da aprendizagem através de metodologias ativas com base em pesquisas. 

PhD e Mestre em Educação pelo King’s College, Universidade de Londres, trabalhei com integração de tecnologia no ensino e coaching de ensino-aprendizagem.

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Você está exercendo – DE FATO – o SEU poder de IMPACTO na APRENDIZAGEM?

Enxergamos já faz algum tempo, a necessidade de uma grande virada na forma de ensinar, para que a aprendizagem seja transformada. E isso afeta fortemente os(as) professores. Sabemos, através de pesquisas educacionais, que  professores têm papel fundamental no resultado de aprendizagem, mas também sabemos que a autonomia do estudante melhora a aprendizagem. Este é um paradoxo para grande parte do mundo educacional, e por isso acredito que a necessidade de virada impacta muitos outros “atores” do apenas professores em sala de aula (presencial ou virtual). 

O tipo de ensino demandado por esta “virada” envolve uma imensa quantidade de decisões exercidas no momento, relacionadas a planejamento, comportamento, escuta ativa, feedback, avaliação formativa, ajustes do ensino, etc. Por isso a “virada” que esperamos, representa a mudança de um modo linear e unidirecional de ensinar para um modo complexo de orquestração de uma certa autonomia dos estudantes. 

Vamos refletir com calma sobre isso. Muitas vezes vejo uma expectativa enorme sendo colocada nos ombros dos professores, sem o apoio que seria necessário. Talvez tenhamos a expectativa de que os professores irão encontrar sozinhos o caminho da sua mudança pessoal. Mas esquecemos uma regra fundamental da aprendizagem – em todas as idades – é preciso ensinar e promover aprendizagem ativa, com tempo para reflexão, para que a aprendizagem aconteça. Acho que muitas vezes esquecemos disso quando pensamos em professores, porque afinal,  são adultos. Mas o fato é que os professores são aprendizes desta nova forma de ensinar, e como aprendizes, irão necessitar da mesma aprendizagem ativa.

Porém, mas do que uma virada na forma de ensinar, precisamos de uma virada na aprendizagem. É claro que todos nós educadores queremos ver melhoria na aprendizagem, mas precisamos nos perguntar se estão “focando” na aprendizagem. Vejo muita ênfase nas metodologias de ensino – ativas – mas pouca ênfase na observação do impacto na aprendizagem. John Hattie escreveu um livro inteiro sobre a observação deste impacto: “10 Princípios para a aprendizagem visível”. Precisamos avaliar o nosso impacto: não apenas os professores, mas todos nós educadores.

Quem sou eu… Quem é você?

Trabalhei por mais de 20 anos com desenvolvimento profissional de professores, apoio a professores em sala de aula e desenvolvimento/aplicação de currículo. Fui Coordenadora Acadêmica de Tecnologia e depois Coach de Ensino-Aprendizagem. Como trabalhei em uma escola americana, não existe um correspondente exato da minha função em escolas brasileiras, mas basicamente eu era uma coordenadora pedagógica. 

Porém, mais do que apoiar a implementação de inovações pedagógicas e boas práticas, a minha paixão sempre foi a aprendizagem. Por isso o meu doutorado focou principalmente em ciência cognitiva. Assim, quando o trabalho de John Hattie começou a apontar a importância de avaliar o impacto do professor na aprendizagem e agir de acordo, realmente encontrei uma voz que fazia muito sentido para mim. Mais do apoiar estratégias de ensino, eu sempre foquei no impacto que o ensino tinha na aprendizagem, e por isso sempre fui grande observadora desta aprendizagem. 

E você? Como a sua função impacta a aprendizagem dos estudantes? Na minha função como coordenadora e coach na escola americana, eu tive oportunidade de aprender muito sobre avaliação por competências descritivas, rubricas, parâmetros curriculares, priorização de conteúdo e de habilidades, etc. Tudo isso potencializou minha capacidade de observação do impacto de uma estratégia de ensino na aprendizagem, e também potencializou o meu feedback aos professores. 

Meu convite à você é pensar como a sua função permite atingir diretamente a aprendizagem, e se/como você está conseguindo fazer isso. É um convite para pensar além da aplicação de estratégias de ensino, observando o impacto na aprendizagem e agindo para ajustar este ensino. Se você é formador(a) ou especialista e deseja ir além do workshop sobre uma estratégia de ensino; se você é um(a) professor(a) que deseja fazer essa “virada” e influenciar mais aprendizagem além da sua própria sala de aula; se você um(a) professor(a) empreendedor que deseja ter real impacto na aprendizagem no seu nicho; ou se você é um(a) gestor(a) que atua na formação docente e gostaria de ver melhores resultados de aprendizagem:

O meu convite é para ler este artigo e comentar, compartilhando sua opinião e experiência com a gente!

Formador em instituições de ensino

Em instituições formais de ensino, coordenadores(as)  pedagógicos(as) são uma ponte importante entre administração e sala de aula. Não apenas no Brasil, mas em outros lugares no mundo, esta função acaba muitas vezes espremida entre inúmeras iniciativas ou formações novas, que dão a sensação de pular de galho em galho sem realmente chegar a algum lugar. Pode até existir um movimento positivo, mas muito lento, porque tem pouco foco e profundidade. 

Mas formadores de professores em geral têm um grande poder de influenciar a aprendizagem no “chão da sala de aula” (ou no virtual da sala de aula). Além de promover estratégias de ensino, formadores também precisam ensinar professores a avaliar o seu próprio impacto na aprendizagem. E além de ensinar professores a avaliar o seu impacto, formadores podem e devem ajudar professores a reajustar o ensino com base nesta avaliação. 

Agora, tudo isso leva um certo tempo e demanda um certo foco para que seja possível obter uma melhoria visível de aprendizagem. Em instituições de ensino, formadores podem ainda compilar e comunicar os resultados de aprendizagem como forma de convencimento de gestores e professores. Assim, formadores podem avaliar o “seu” próprio impacto na aprendizagem das salas de aula. Porque caso contrário, fica impossível conhecer o impacto de um workshop, por exemplo, ou de uma iniciativa de formação. 

Uma abordagem mais sutil para que o(a) formador(a) avalie seu próprio impacto é solicitar aos professores que tragam evidências de aprendizagem de seus estudantes durante a formação, após terem aplicado uma estratégia de ensino. Quando este tipo de abordagem se torna mais corriqueira, professores se acostumam a trocar ideias e fazer perguntas baseadas em sua realidade de sala de aula. Assim é possível coletar evidências de impacto mais detalhadas, que focam em avaliações da aprendizagem.

Professor(a) líder

Sabemos que para uma grande parte dos professores, a rotina de ensino é árdua e pode ser bastante estressante, com demandas administrativas, entre outras. E essa realidade pode deixar pouco espaço para uma visão de transformação ou até energia para tanto. Mas se você é um(a) professor(a) que já experimentou algumas estratégias de aprendizagem ativa e acredita nestas estratégias mas sente que falta alguma coisa para realmente criar maior impacto nos seus estudantes, então você pode ser um(a) professor(a) líder. 

Mesmo que você não queira liderar nada, existe uma necessidade de criar um certo movimento em sua instituição, para gerar apoio ao seu trabalho. Quando experiências de transformação do ensino se tornam visíveis fora da sala de aula, existe uma chance maior de gerar um efeito multiplicador destas experiências. Esse efeito multiplicador pode influenciar a gestão e ajudar a “educar” os estudantes para o tipo de aula que irá acontecer em seu sala de aula. Em uma instituição onde professores focam na aprendizagem ativa, os estudantes sabem que esta é uma expectativa e abraçam os desafios pessoais desta abordagem. Quanto mais a instituição se transforma, mais “fácil” fica a implementação de uma verdadeira “virada” na forma de ensinar e aprender. Isso porque o currículo tende a ser refinado, assim como a forma de avaliar, além do apoio de formações nesta direção. 

Além de um impacto “bumerangue” na sua própria sala de aula, a sua liderança na transformação do ensino-aprendizagem também impacta os estudantes de outras salas de aula. É um efeito positivo que empodera os estudantes a aprender de forma mais autônoma, significativa, aprofundada e duradoura. Isso sem falar da sua própria aprendizagem como professor(a), que também se aprofunda. Mas como fazer isso? Como tornar o seu trabalho visível?

Uma primeira estratégia é a documentação do seu trabalho. Não é preciso muito tempo para isso. Você pode tirar fotos da forma que seus estudantes trabalham e interagem, e também pode fazer pequenos vídeos. Você pode salvar em uma pasta separada alguns trabalhos de seus estudantes ou grupos de estudantes, que ilustram a sua abordagem pedagógica. Ou até tirar fotos de alguns trabalhos. E o que fazer com esta documentação? Se você é adepto(a) das redes sociais, pode fazer postagens e pedir feedback. Se você tem um blog ou site, pode criar um portfólio pessoal. E principalmente, você pode e deve utilizar esta documentação em conversas com a gestão. 

Uma segunda estratégia é a de “porta aberta” para seus colegas, para a gestão e para outras salas de aula. Você pode fazer um convite contendo um pedido de feedback. Esta é a melhor maneira de compartilhar sem dar a impressão de ter todas as respostas ou impor uma forma de ensinar. Este tipo de convite abre a possibilidade de diálogo, que enriquece a sua aprendizagem e a aprendizagem de que observa a sua sala de aula. Sempre lembrando que um pedido de feedback, para ser útil, precisa ser específico. Por exemplo: venha observar minha aula e me diga o que achou da qualidade de interação entre os estudantes, ou de como os estudantes estavam compreendendo o objetivo de aprendizagem, etc. Além de convidar professores e gestores individualmente, ou em pequenos grupos, você também pode convidar estudantes de uma outra sala de aula para dar feedback no trabalho dos seus estudantes. 

Existem muitas possibilidades de servir como modelo de exploração de uma nova estratégia de ensino-aprendizagem e mostrar como é necessário um diálogo constante para que novas metodologias sejam de fato implementadas com sucesso.

Professor(a) empreendedor(a)

Um(a) professor(a) empreendedor(a) é aquel(a) que decidiu explorar outras possibilidades e começou a criar (ou já criou) o seu próprio negócio ensinando sobre a sua área de atuação. Estes professores talvez tenham (ou planejam) um curso online ou presencial, ou ofereçam workshops. 

Se você é um(a) professor(a) empreendedor(a), então a minha pergunta é a seguinte: O seu impacto na aprendizagem está sendo transformador? Ou seja, você está desenvolvendo nos seus estudantes habilidades que são essenciais para o seu trabalho e a sua vida? O seu ensino agrega um valor diferenciado, com uma abordagem exclusiva que só você pode oferecer com o seu conhecimento?

Essas perguntas representam um a “virada” importante na forma de ensinar, porque foca o ensino em uma ideia essencial que você define como a sua maneira de abordar uma área de estudos. O ensino deixa de ser sequencial para ser focado em uma abordagem exclusiva dos conteúdos. O ensino também deixa de ser conteudista para ser focado no desenvolvimento de uma ou mais habilidades essenciais. Esta “virada” para um(a) professor(a) empreendedor(a) é parecida com a “virada” das diretrizes curriculares que hoje em dia focam em habilidades e competências. 

O impacto diferenciado de um(a) professor(a) empreendedor(a) na aprendizagem de seus estudantes é fundamental para o mercado e a sociedade. Isso porque precisamos cada vez mais de pessoas com habilidades e capacitação real, capazes de compreender e agir no mundo. E precisamos cada vez menos de cursos com excesso de conteúdo que ;e rapidamente esquecido ou não aplicado. Para saber mais sobre o que é uma ideia essencial, dê uma olhada no meu livro CLAREZA DO PROFESSOR, no site da SilvanaScarsoED: https://silvanascarsoed.com/publicacoes/livro-clareza-do-professor/.

Especialistas do ensino

No meu perfil do LinkedIn, tenho o privilégio de contar com uma extensa base de seguidores altamente capacitados, especialistas em diversas áreas relacionadas ao campo educacional. Se você é um(a) especialista ligado(a) à área de ensino-aprendizagem, o seu potencial de impacto é similar à de formadores de professores, descrito acima. E por isso a pergunta que eu faço é a seguinte: O seu impacto realmente chega na aprendizagem dos estudantes atendidos pelos professores que você forma? Se você promove desenvolvimento profissional de professores através de workshops, ou cursos, o quanto desta formação envolve os estudantes dos seus professores?

Essas perguntas podem parecer um pouco “meta” demais, porém são fundamentais. Todos nós educadores envolvidos na formação de professores, precisamos pensar não apenas no que ensinamos aos professores, mas também no impacto destes professores em seus estudantes. Afinal, a aprendizagem dos estudantes é a razão pela qual formamos professores, não é mesmo? Mas podemos acabar “pulando” esta etapa porque focamos nas estratégias de ensino e talvez nas estratégias de avaliação, mas não focamos no impacto do ensino na aprendizagem.

Uma abordagem fundamental em qualquer formação de professores, é o material que estes professores podem trazer mostrando sua prática de ensino e evidências de aprendizagem.  Idealmente, professores devem aprender uma estratégia e fazer o planejamento utilizando a sua própria realidade. Melhor ainda é quando os professores têm tempo para aplicar o que aprenderam em suas próprias salas de aula, retornando para uma nova sessão de formação com evidências da aprendizagem dos estudantes. Esse material real e individual é o que permite aprendizagem real de professores e também impacto real nos estudantes que eles servem. 

Se você nunca experimentou fazer uma formação desta forma, pode se perguntar como é possível ter cada professor trabalhando em seu exemplo individual. Isso é possível com dinâmicas de aprendizagem que oferecem tempo para pensar e planejar, além de dinâmicas de feedback entre pares. Uma forma de facilitar o feedback entre pares é separar professores em grupos de áreas correlatas, por exemplo. Este é um tipo de formação que “parece” andar mais devagar, mas que chega mais longe e atinge a aprendizagem em maior profundidade.

Gestor(a) que atua diretamente na formação docente

Gestores(as) do ensino que trabalham na formação de professores, têm o poder de enxergar o mapa que leva a aprendizagem esperada à aprendizagem real. Quando o foco acontece apenas ou principalmente na aprendizagem esperada, a aprendizagem real sofre e na maior parte dos casos deixa de se alinhar à aprendizagem esperada. Isso parece muita falação, mas podemos pensar em um exemplo comum da utilização de parâmetros curriculares com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Esta é a pergunta que sempre devemos fazer: Os estudantes estão de fato desenvolvendo esta habilidade, como foi descrita nas diretrizes? E como é possível saber?

O grande “bússola” da aprendizagem para gestores é um sistema de avaliação bem calibrado, alinhando aprendizagem esperada com aprendizagem real. Gestores precisam apoiar professores no desenvolvimento de uma “clareza” sobre o que significam as habilidades e como avaliar se os estudantes conseguiram desenvolver tais habilidades. Este não é um processo trivial porque demanda tempo e aprofundamento para de fato chegar à clareza e alinhamento eficazes. Mas este é um processo que escolas internacionais já fazem há bastante tempo, priorizando seus “standards” e alinhando currículo. Já vejo isso acontecer no Brasil, mas ainda de forma tímida, pelo que sei. 

Um sistema de avaliação claro, descritivo, baseado em rubricas, favorece o mapeamento que permite aos professores identificarem onde e como é preciso melhorar. Caso contrário, acabamos tendo um currículo extenso, carregado de conteúdo ou listas enormes de habilidades, dificultando o mapeamento do que é de fato esperado e do que é real. 

Eu sei que também não é trivial “vender o peixe” do alinhamento de currículo como algo de que todos os professores precisam participar. Mas a clareza que os professores precisam desenvolver pode e deve ser apresentada como objetivos de aprendizagem que elevam o sentido de ensinar e o valor de cada área de estudos – ao invés de uma obrigação administrativa de cobrir conteúdos ou listas imensas de habilidades. 

Para saber mais sobre o conceito de CLAREZA DO PROFESSOR, veja o meu livro no site da SilvanaScarsoED: https://silvanascarsoed.com/publicacoes/livro-clareza-do-professor/.

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