Avaliação para a aprendizagem
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OLÁ! EU SOU A SILVANA

Consultoria, Mentoria e Capacitação de Professores

Trago uma experiência de mais de 20 anos formando professores para melhoria da aprendizagem através de metodologias ativas com base em pesquisas. 

PhD e Mestre em Educação pelo King’s College, Universidade de Londres, trabalhei com integração de tecnologia no ensino e coaching de ensino-aprendizagem.

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Os estudantes estão MELHORANDO A APRENDIZAGEM após a AVALIAÇÃO? Pois deveriam …

Vamos pensar em um cenário típico do nosso ensino tradicional, e parte da experiência da maioria de nós como estudantes. Após uma prova, o(a) professor(a) faz a correção no quadro e os estudantes conseguem ver o que erraram e acertaram. A pergunta neste caso é a seguinte: os estudantes conseguem melhorar a sua aprendizagem após esta correção? Em muitos casos, como a avaliação é somativa e acontece apenas no final de uma unidade de estudo ou semestre,  o(a) professor(a) já parte para uma nova unidade de estudo com novos conceitos e habilidades. Ou seja, os estudantes não conseguem elaborar o que erraram e acertaram porque logo em seguida irão aprender coisas novas. Pode acontecer que a unidade de estudo que se segue imediatamente à correção da prova utilize o conhecimento que foi avaliado na prova. Neste caso, os estudantes ainda têm uma chance de melhorar a aprendizagem onde tiveram dificuldade anteriormente. Porém, o que acaba acontecendo muitas vezes é que existe uma pressa em cobrir todo o conteúdo e pouco ou nenhum tempo para ajudar os estudantes a desenvolver os pontos que erraram na última prova. Existe uma certa expectativa não explícita de que é responsabilidade dos estudantes “aprender” o que foi apontado como “erro” na última prova. Mas o fato é que os estudantes precisam de novas experiências de aprendizagem e apoio para que isto aconteça, caso contrário as dificuldades vão se acumulando.

Muitos pesquisadores vêm se debruçando sobre as avaliações como ferramentas de aprendizagem, como Dylan Wiliam, Jan Chappuis, Rick Stiggins e Larry Ainsworth. Hoje sabemos que avaliações formativas ao longo do processo de aprendizagem têm grande impacto na melhora desta aprendizagem, quando acompanhados de feeddback e tempo para que os estudantes trabalhem suas dificuldades. Por isso, um dos grandes inimigos da aprendizagem aprofundada, duradoura e bem-sucedida é a pressa em cobrir grandes quantidades de conteúdo. E o grande segredo para ter o tempo necessário para este processo de aprendizagem que valoriza avaliações formativas como guia para aprender, é a priorização deste conteúdo imenso e o foco no que é mais importante.

Existem muitos princípios importantes no uso de avaliações para melhorar a aprendizagem. A seguir vou colocar alguns destes princípios.

AVALIAÇÃO É INFORMAÇÃO SOBRE O IMPACTO DO ENSINO

Acho difícil encontrar professor(a) que goste daquele momento em que uma pilha de avaliações espera a sua apreciação. Só mesmo uma louca como eu que gosta de dados de avaliação, principalmente em tabelas e gráficos ( … hahaha ). Mas nada está perdido. Existe uma maneira de encarar a correção de avaliações como acesso à informações valiosas para melhorar o impacto do ensino. Costumamos encarar uma correção como algo a ser oferecido aos alunos, quando na verdade é algo que os alunos podem nos oferecer, quando a avaliação é bem desenhada.

O segredo está justamente no desenho da avaliação. Quando esta tem objetivos de aprendizagem e critérios de sucesso claros, conseguimos obter informações mais interessantes e úteis. É diferente de corrigir problemas e respostas, computando erros e acertos. É claro que ao fazer correções já temos uma idéia das dificuldades e aprendizagens em geral, mas para causar maior impacto na aprendizagem precisamos ser mais objetivos.

E não é só o professor(a) na sala de aula que precisa de informações. Toda a instituição pode e deve trabalhar com informações: não para enxergar erros mas para promover aprendizagem. Informações específicas sobre aprendizagem também ajudam os pais a ajudar os alunos, quando estes são menores. Quando toda a comunidade participa de uma cultura de aprendizagem baseada em evidências, todos ganham.

AVALIAÇÃO COMO DOCUMENTAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Tradicionalmente, o professor(a) ensina e espera que o aluno(a) estude e aprenda, com alguma ajuda, é claro. Tradicionalmente, o professor(a) se preocupa em avaliar os alunos(as) e não em avaliar o impacto da sua estratégia de ensino. Mas para ter maior impacto na aprendizagem de todos os alunos, precisamos nos perguntar: Os alunos progrediram no objetivo de aprendizagem desejado em resposta à estratégia de ensino utilizada ?

Isso significa dar um pequeno passo para documentar o resultado da aprendizagem de forma que esse resultado possa ser analisado. Esse pequeno passo torna aquilo que é uma percepção difusa em informação concreta sobre a qual se pode agir com maior embasamento.

Uma maneira muito simples de coletar informações sobre aprendizagem é selecionar um critério específico e dividir as avaliações em pilhas: os que atenderam ao critério, os que podem melhorar, os que não atenderam ao critério. É possível anotar apenas o número de avaliações cada pilha, mas sem desfazer as pilhas, que serão utilizadas para montar pequenos grupos estratégicos de ensino focado. Isso pode ser feito por um professor(a) sozinho(a) ou por um grupo de professores que discutem suas expectativas de progresso dos alunos (preferível).

Outra forma de documentar envolve o pequeno passo de anotar em uma tabela os pontos de cada aluno em cada critério de avaliação. Qualquer pessoa em um departamento de tecnologia da instituição pode construir uma planilha no Google que torna os pontos verde, amarelo, vermelho, para aqueles que atendem, quase atendem e não atendem a cada critério, de forma que o professor(a) só tenha que preencher a “nota” de cada critério. Para isso é necessário utilizar uma rubrica de avaliação. Essa documentação permite seguir o progresso de alunos específicos e ajustar a estratégia de ensino para pequenos grupos ou a classe toda. Gráficos comparativos ao longo do tempo também podem ser facilmente criados de forma automática.

Não sugiro que essa documentação seja feita com todos e com tudo, porque não adianta coletar informação se essa informação não será analisada e não será utilizada para rever a estratégia de ensino É melhor fazer isso primeiro para áreas em que os alunos mais precisam evoluir. O acompanhamento de um mesmo critério de avaliação ao longo do tempo permite avaliar o progresso tanto a nível de uma sala de aula quanto a nível institucional. Mas tudo dentro de uma cultura de aprendizagem em que os professores se sintam apoiados a experimentar e refletir e não se sintam vigiados.

Outra estratégia importante de documentação é a coleta de exemplos de sucesso. Normalmente, professores corrigem loucamente e entregam as avaliações para os alunos, claro. Mas porque não guardar algumas avaliações como exemplo de sucesso ? Eu sei que professores vivem no caos e na correria, mas que tal pausar para respirar e tirar uma foto de uma avaliação e guardar em uma pastinha do curso? Não custa muito na verdade e tem excelentes benefícios no longo prazo.

Um dos maiores impactos na aprendizagem segundo John Hattie (visible-learning.org), é a clareza do professor, que é composta por objetivos e critérios de sucesso claros junto com exemplos do que é sucesso. Um dos maiores tesouros que um professor(a) pode ter são exemplos de sucesso, principalmente exemplos reais de alunos. Estes exemplos oferecem aos alunos(as) a exata medida do que significa alcançar o objetivo de aprendizagem.

Mas e se o aluno(a) copiar o exemplo ? Essa é uma pergunta comum. Mostrar mais de um exemplo. A variação vai mostrar aos alunos(as) que o pensamento dele(a) também se encaixa na resposta, porque existe mais de uma forma de responder. Além disso, separar exemplos de médio e baixo sucesso, e discutir com os alunos se o objetivo foi atingido ou não e porque. Esse exercício é de grande valia para a aprendizagem.

E claro, sempre retirando os nomes dos alunos. Com o tempo é possível criar uma bela coleção para oferecer em uma conferência com um aluno ou um grupo estratégico. O professor(a) pode fazer cópias e andar com uma pastinha de exemplos pela classe. E lembrando: não é necessário que um trabalho ou avaliação inteira seja um exemplo de sucesso. É possível usar partes da avaliação. Vale a pena pensar nessa estratégia como planejamento que vai garantir melhor aprendizagem e menos repetição de instruções. 

AVALIAÇÃO PRECISA DE CRITÉRIOS CLAROS DE SUCESSO

Uma avaliação que indica qual é o objetivo de aprendizagem e como é o nível de domínio esperado para este objetivo, já tem meio caminho andado para oferecer um feedback útil ao alunos(a). Uma nota na avaliação deve indicar onde o aluno está na sua jornada de aprendizagem em direção à esse domínio e não como o aluno se compara com o resto dos alunos. Mas a nota sozinha não ajuda o aluno a melhorar. Segundo pesquisas educacionais, é preciso feedback específico indicando o caminho para melhorar a aprendizagem (na forma de comentário escrito ou oral), além de oportunidades para o aluno(a) aplicar o feedback.

Se a prova é uma série de perguntas a serem respondidas ou uma série de exercícios, não fica claro para o aluno(a) qual caminho tomar para melhorar a sua aprendizagem. Esse é um elemento crítico do feedback, Mas e a correção da prova, ou a correção do professor(a) no texto da prova? Correção é justamente isso: correção – não é ajuda para melhorar. Com a correção, a busca de caminhos para melhorar fica com o aluno(a). E aí é que mora o problema, segundo as pesquisas. O papel do professor é fundamental para indicar aos alunos que ele(a) está à seu lado para apoiar no processo da aprendizagem. É preciso muito apoio do professor para guiar o aluno no entendimento de como se aproximar cada vez mais da expectativa para o objetivo de aprendizagem apresentado. Caso contrário, como indicam diversas pesquisas, oferecer apenas a nota tende a desestimular os alunos que mais precisam melhorar.

Um feedback eficiente tem alto poder de melhorar a aprendizagem, segundo pesquisas. E um bom feedback só acontece quando estamos atentos ao “processo” de aprendizagem. Para ser útil, o feedback precisa ser simples, específico, claro e bem formulado, com base em uma atividade focada em um aspecto do objetivo de aprendizagem final. Enfim, precisamos PRÁTICA em oferecer um bom feedback. E precisamos de FOCO.

Veja este exemplo real de um feedback que NÃO é útil para o aluno, sobre seu relatório de Ciências:

  • PROFESSOR: “Você precisa ser mais sistemático no seu planejamento da investigação científica”
  • PESQUISADOR PERGUNTA AO ALUNO: “O que o feedback significa para você?”
  • ALUNO: “Não sei. Se eu soubesse como ser mais sistemático, teria sido mais sistemático na primeira vez.”

Neste exemplo, a idéia de ser “sistemático” não é compreendida pelo aluno. Provavelmente, como todos nós já fizemos, o professor(a) “assumiu” que o aluno entendeu o que é ser sistemático sem ter explorado esta idéia em todos os seus diferentes aspectos.

Portanto um feedback ÚTIL vem com um ensino aprofundado, com objetivos claros. Neste caso, o objetivo claro poderia ser escrito em termos simples como vários passos:

  • Testar todas as variáveis.
  • Repetir o teste em diversas condições.
  • Anotar todos os testes em uma tabela.
  • Analisar o gráfico de todos os resultados.
  • Avaliar os resultados.
  • Produzir uma conclusão baseada em evidências.

O diálogo entre professor e aluno poderia ter sido:

PROFESSOR: “Você criou uma tabela clara com os dados dos seus testes sobre as variáveis A e B. O que você pensou sobre a variável C? Como incluí-la nos testes?”

 ( fonte :Louise Hunter, video “Why Assessment for Learning Failed?”)

AVALIAÇÕES FORMATIVAS COMO MAPA PARA O SUCESSO

Como os alunos podem entender com clareza qual é a progressão de aprendizagem esperada ? Uma rubrica de avaliação baseada nessa progressão faz muito bem esse papel. Se você nunca utilizou uma rubrica, vale a pena começar. Mas é bom estar atento(a) à forma como os critérios de avaliação são escritos.

Existe uma grande variação de estilos de rubricas. Aqui eu vou argumentar a favor daquela que descreve a progressão de aprendizagem: essa abordagem torna mais fácil o planejamento das atividades,  a escrita da rubrica, e principalmente a compreensão por parte dos alunos e o impacto na sua aprendizagem.

Veja este exemplo para um objetivo de aprendizagem retirado da BNCC:

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM: “Analisar o discurso político e propostas de governo de candidatos em uma eleição presidencial, de forma a participar do debate político”. 

MAPA PARA O SUCESSO NA APRENDIZAGEM ( progressão) =

NÍVEIS DE APRENDIZAGEM descritos na RUBRICA:

  • RESUMIR uma proposta de governo em torno de tópicos principais.
  • AGRUPAR dados do contexto econômico e social relativos à cada item de uma proposta de governo.
  • RELACIONAR a fala de um candidato em um debate com sua proposta de governo e o contexto econômico/ social.
  • ENCENAR um debate de campanha política representando as propostas de um candidato .
  • COMPARAR a fala de cada candidato como possível solução para o contexto econômico e social.

Neste tipo de rubrica, cada critério está diretamente ligado a progressivos níveis de complexidade para chegar ao objetivo de aprendizagem. Essa progressão serve para feedback ao longo de todo o processo formativo envolvendo atividades relacionadas.

AVALIAÇÃO TAMBÉM PERTENCE AOS ESTUDANTES E SEUS PARES

Durante muito tempo assumimos que os alunos seriam responsáveis pela sua aprendizagem, sem nos preocuparmos em ensinar como fazer isso. Também assumimos que os alunos iriam se dispor a correr riscos na sala de aula, respondendo nossas perguntas e arriscando expor suas “fraquezas” para os colegas. Pois bem. Hoje em dia sabemos como é importante que os alunos assumam responsabilidade pela própria aprendizagem, e como os colegas podem servir de apoio nesse processo.

Para isso é fundamental criar uma cultura de aprendizagem na sala de aula, dando valor aos erros e sendo modelo de aprendiz. Para isso também é necessário dar oportunidade e oferecer estratégias mais inclusivas que permitam aos alunos pedir ajuda e esclarecer dúvidas. Fazer uma pergunta para toda a classe e só receber resposta dos alunos de sempre não vale.

Uma estratégia simples que permite ao professor, em uma só olhada, saber se os alunos estão acompanhando ou não: cada aluno(a) tem à disposição um copo (ou peça de Lego) vermelho, amarelo e verde, como os sinais de trânsito. Todos começam com o copo verde. Se a aula está mais difícil de acompanhar trocam para o amarelo, e se precisam de uma pausa para recapitular trocam pelo vermelho. A mesma estratégia pode ser usada quando os alunos estão trabalhando individualmente. Colegas como copo verde podem ser direcionados para ajudar os que tem o copo vermelho, por exemplo. 

Várias outras estratégias podem ser usadas, como um checklist do que precisa ser feito ou dos critérios de sucesso para a aprendizagem. Um colega pode checar o trabalho / aprendizagem do outro utilizando este checklist. 

Dessa forma, o professor(a) permite que muito mais “ajuda” circule na sala de aula, de forma muito mais oportuna. E desta forma o professor(a) pode também focar a sua ajuda em alguns alunos ou pequenos grupos de alunos. 

Assim é que se dá uma aprendizagem bem-sucedida: através da resposta do professor às necessidades dos alunos quando e como surgem ao longo do processo.  Não é preciso toneladas de tempo para fazer isso e sim estratégia e cultura.

AVALIAÇÃO FORMATIVA PODE USAR UMA RUBRICA SIMPLES

Chegam a faltar ADJETIVOS e ADVÉRBIOS no dicionário para descrever vários níveis de desempenho em muitos modelos de rubrica de avaliação. Depois de um tempo nem o professor sabe mais o que estes descritores significam ( boa – excelente – regular – deixa a desejar .. etc). E pode apostar que os alunos terão dificuldade em entender essas definições de intensidade, quantidade, ou outros qualificadores. As perguntas que ficam:  Qual a “cara” de um trabalho em cada nível ? Para que serve a rubrica no final das contas ?

Pois bem, este é um tipo de rubrica de avaliação onde se tenta encontrar uma descrição para os possíveis níveis de aprendizagem. Isso dá trabalho de fazer, torna a rubrica muito prolixa, sendo de difícil leitura e compreensão pelos alunos, além de descrever “má” aprendizagem nos níveis inferiores. Pode ser bem escrita e bem utilizada, mas requer mais trabalho e mais correções ao longo do tempo.

Eu quero argumentar a favor de um tipo de rubrica chamada “RUBRICA DE COLUNA ÚNICA”, que vem ganhando muita atenção nos EUA e em escolas internacionais. Neste tipo de rubrica você APENAS define o que se espera como DOMÍNIO ( mastery ) do objetivo de aprendizagem em questão. Daí se coloca uma coluna à esquerda para observações relativas a pontos que precisam ser melhorados para chegar ao DOMÍNIO daquela aprendizagem. E também uma coluna à direita para observações relativas a pontos que excederam a expectativa daquela aprendizagem. Assim todos os alunos irão trabalhar para chegar à este nível de “mastery” definido pelo professor(a) – que não deve ser inalcançável , mas sim possível com apoio do professor(a). As observações na rubrica podem partir de uma autoavaliação, de avaliação por pares, e do professor(a), ou melhor ainda, de uma combinação destas opções.

Porque a “Rubrica de Coluna Única” é tão eficaz ? Porque é mais fácil de fazer, mais fácil de ler, porque foca o aluno(a) no objetivo, e principalmente porque permite feedback na forma de observações na própria rubrica. Afinal, a razão principal de uma rubrica de avaliação é fornecer feedback para que o aluno(a) melhore a aprendizagem. Não é para dar uma nota. Apesar que é possível sim utilizá-la para atribuir nota. Amanhã falarei sobre este último ponto.

A RUBRICA PODE VIRAR NOTA COM PONTOS

Avaliação por rubrica é feita para oferecer FEEDBACK e ajudar o aluno(a) a melhorar a aprendizagem. PONTO. PORÉM, sendo necessário, é possível associar pontos aos critérios e níveis da rubrica e transformar os critérios escritos em nota. Pesquisas indicam que alunos que recebem notas junto com comentários (incluo aqui a rubrica), acaba prestando mais atenção à nota. Portanto nota é algo que, idealmente, deve ser oferecida apenas após o processo formativo, como nota somativa.

E como fazemos isso? Associar pontos? Mesmo pensando em uma “Rubrica de Coluna Única”, é possível associar pontos tipo :

  • 1 ponto = não alcançou o DOMÍNIO do critério de aprendizagem; 
  • 2 pontos = alcançou parcialmente; 
  • 3 pontos = alcançou o DOMÍNIO do critério de aprendizagem;
  • 4 pontos = excedeu o DOMÍNIO esperado para o critério de aprendizagem;

Quatro pontos é o ideal para descrever níveis de aprendizagem para cada critério. Mais do que isso perdemos a clareza. E lembrando que estes pontos, no final, estarão sempre explicados pelo feedback, e modificados ao longo do tempo conforme o aluno(a) tem oportunidade de aplicar o feedback e melhorar a sua aprendizagem (aumentar os pontos).

Depois é só somar a pontuação e fazer uma continha de porcentagem. Por exemplo:

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM

  • Critério A: 2 pontos
  • Critério B: 3 pontos
  • Critério C: 3 pontos
  • Critério D: 1 ponto

TOTAL: 9 PONTOS (9 de 16 pontos possíveis)

PORCENTAGEM: (9 x 100) /16 = 56 %

SE VOCÊ QUISER SABER MAIS …

Se você quiser saber mais sobre objetivo de aprendizagem claro e seus critérios de sucesso para guiar avaliações formativas e rubricas de qualidade, dê uma olhada no meu livro sobre CLAREZ DO PROFESSOR:

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